As escalas e arpejos maiores e menores constituem a base da música tonal. Dependendo do instrumento musical, são habitualmente usadas diferentes sequências de aprendizagem mas que algures culminam em todas as escalas maiores e menores. Neste ponto, um esquema rotativo de escalas poderá ser uma mais-valia para a aprendizagem.

Trabalhar cada escala em detalhe é vantajoso do ponto de vista em que se trabalha minuciosamente cada aspecto, mas apenas nos dá uma visão específica de uma escala. Por outro lado trabalhar em modo e revisão, possibilita uma visão mais ampla, embora não seja dedicado tanto tempo ao detalhe.

Acredito que ambas as vertentes são necessárias e que de facto se complementam, pelo que elaborei o seguinte esquema rotativo em 12 dias.

Na coluna da esquerda estão indicadas as escalas maiores e menores seguindo um ciclo de quintas perfeitas, para serem trabalhadas em detalhe: escala maior e relativa menor em diferentes articulações, arpejos no estado fundamental e inversões, escala cromática etc.

Na coluna da direita é indicado um aspecto apenas, mas para ser trabalhado em todas as escalas.

Comece lentamente e a cada 12 dias vá aumentando o nível de dificuldade condicionando o tempo, articulações, ritmo, dinâmicas e o número de oitavas.

As escalas maiores e menores são apenas o início, uma vez que existem muitas mais escalas, modos e arpejos. Recomendo portanto que este esquema seja adaptado às necessidades específicas de cada aluno.

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